Geração de Princípios
quarta-feira, 9 de abril de 2014
Homens estão a sofrer de "Alterações Hormonais".
Os Homens estão a sofrer de "alterações hormonais".
Sim, é verdade. Não estou a falar de mim, mas também, mas sim daquilo que tenho visto, assistido e ouvido. E porquê? O homem tem sido à milhares de anos a fonte de defesa, rendimento e sustento familiar, vêem-se num muito curto espaço de tempo, mais propriamente uma geração, a ter que ser Mães! Sim Mães... contranatura certo? Acrescendo a isto, a pressão que é hoje criada naquilo que é supostamente um bom homem. Ter de ser emocional, sensível, óptimo com crianças, paciente, bom ouvinte, confidente, que arruma a roupa, passa a ferro, limpa a casa, vai ao supermercado, cozinha etc, etc... Isto cria uma violência fisico-hormonal de tal ordem que faz com que muitos passem a querer chutar, saltar fora, retomar a ordem hormonal milenar. Outros aguentam e suportam, e fazem-no tudo por amor.
quinta-feira, 29 de março de 2012
SUBIDA DE NÍVEL
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
ESTADO TAL...
Estive ausente muito tempo. Estive ausente oito meses por nada ter devidamente formalizado na minha cabeça e digno de partilha. Milhares de opiniões circularam na minha cabeça, válidas mas curtas. Talvez tenha sido pela dormência à qual passei devido a seis anos de governação Sócratesiana ou talvez e simplesmente pela razão que não estar para aí virado. Entretanto, e por ter este blogue, dei por mim a achar que deveria escrever qualquer coisa, como o fiz uma e outra vez. Imediatamente de seguida soube que seria um desrespeito para com quem fosse ler. Ou se tem um blogue válido, ou então o melhor é ir para o Facebook, site das trivialidades, traições, exposições e banalidades vagas sem sustentação. Como tal, tenho que respeitar quem me for ler e tentar contribuir minimamente para um mundo melhor.
Explicação feita, tenho assunto digno de partilha e devidamente pensado, que irei aqui formalizar. Sem qualquer arrogância ou fingimento de quem sabe o que foi a vida antes do 25 de Abril, não sei nada e apenas sei factos históricos e histórias antigas contadas. Após 37 anos, faço quatro perguntas que penso serem fundamentais e que certamente ajudariam muito o estado actual: O que somos hoje como País? O que somos hoje como povo? Quais são e como estão os valores com os quais vivemos hoje? O que queremos para o futuro? Respondidas estas questões, saberemos o que fizemos e o que temos de fazer.
O que somos hoje como País?
É dúbio não é? Pois é. Dei por mim sem saber dizer concretamente o que somos como País. Sei o que outrora fomos, e fomos grandes, muito grandes e nobres. Mas o que somos hoje é tudo menos concreto, é vago e uma grande confusão. Somos mais uma mescla de circunstâncias do que algo para o qual orientámos ser. Aliás, não orientámos nada. Apenas soubemos o que não queríamos sem saber o que queríamos. Assim, tornamo-nos presa fraca, fácil de caçar, de abater e que se deixou “comer”. Somos fruto de uma União Europeia desequilibrada que enfraqueceu uns (Portugal, Grécia, Irlanda, Espanha …) para enriquecer outros (Alemanha, França, Reino Unido …). Somos fruto da vontade pelo fácil, onde às cegas aceitámos subsídios para fazer absolutamente nada. Sim, fomos pagos para não produzir. Ao não produzir, não temos. Como não temos, temos de encomendar. A quem encomendar? Aos fortes da Europa. E agora já não sabemos como produzir. Quisemos, enganados, e deixámos que nos descaracterizassem como País.
Tudo o resto advém da nossa descaracterização e total ausência real de vontade.
O que somos hoje como povo?
Somos fruto de uma enorme desconsideração a nós próprios. Deixámos que nos tornassem num povo sem capacidade de raciocinar e fundamentar (veja-se como educámos os alunos de hoje). Não sabemos ler nem interpretar. Não sabemos a nossa própria língua assim como não a defendemos com “unhas e dentes”. É mais forte o Português Brasileiro que o Português Português. A minha geração já apanhou bastante esta desconsideração pela língua materna, e por isso, luto diariamente por escrever melhor e saber melhor a minha querida língua, sem a qual não poderia nunca comunicar. Os canais de televisão já não passam o hino nacional e perderam qualquer sentido educativo. Em cada jogo desportivo não se canta o hino nacional. Não sabemos o significado da nossa própria bandeira nacional. Não sabemos a grande história de Portugal. Se não sabemos a nossa própria história, como saberemos o que somos? Não sabemos o que somos. Sem saber o que somos, não poderemos saber o que queremos ser. A comunicação social tudo faz para alimentar e/ou vender o medo, sendo essa a mais lucrativa comodidade de hoje. Sabem o porquê de Portugal ser o País com os maiores telejornais do mundo? Porque vendem medo. Com isso e para isso, deturpam e manipulam a informação a seu belo prazer, com muito fraco critério, e fornecem uma programação que nada exercita o intelecto. A descontextualização é também uma forma de mentira. Estamos com isto a vegetar e a ser manipulados. Mais grave é que ninguém se importa.
Quais os valores com que vivemos hoje?
Os valores desmoronam-se a olho nu. Cada vez mais a educação familiar baseia-se na compensação material e exclusivamente afectiva, sem educação prática e objectiva com vista à resiliência. Sem resiliência, não sabemos como resolver problemas e não sabemos ser persistentes. Sem persistência, vivemos sem foco e vamos a lado nenhum.
Encaramos o casamento como uma experiência igual a outras experiências, que se não resultar salta-se fora. Como se alguma vez o matrimónio tivesse vida própria. Esquecem-se que o mesmo é fruto do investimento que se coloca nele. Se for pouco o investimento, é pouco o retorno. Há azares? Há, mas percentualmente são muito reduzidos. Sem uma forte estrutura familiar, famílias futura serão ainda mais fracas.
Vivemos cada vez mais sem sentido de religião. Não se trata de ir ou não ir à missa. Trata-se de viver de acordo com os princípios religiosos. Sem religião, como sabemos o que é o Bem e o que é o Mal? A lei apenas nos diz o que é crime e o que não é crime aos olhos de hoje e está em constante mutação (veja-se o aborto, era crime e hoje já não o é). Existe muita coisa que é Mal e não é crime. O Mal e o Bem não mutam, são transversais e intemporais.
Não damos valor aos costumes e tradições. Não damos valor ao património. Sabemos no entanto criticar por estarem desaparecidos. Não valorizamos nem visitamos o passado, mas criticamos por estar devoluto. Ao não visitar ou valorizar o património, não geramos fundos e assim não existe orçamento de manutenção.
Família, educação, património e religião são os quatro pilares que sustentam uma sociedade sã e saudável.
O que queremos para o futuro?
Infelizmente nada. Só pode ser. Não sabemos o que somos, o que fizemos e o que nos deixámos que fizessem. Não sabemos e fomos deixando cada vez mais de saber.
Infelizmente nada e Uiiii, aqui muita gente diria que queria o euro milhões, um País melhor, menos guerras etc… mas tudo isso é nada se não houver uma vontade real de sacrifício e uma noção clara de que só com muito trabalho se pode lá chegar. É nada se não percebermos rapidamente que tudo isto é silogismo e um ciclo vicioso. Se não isto, então é isto. Se é isto então será aquilo, logo … é aqueloutro.
E de quem é a culpa?
Sem qualquer hipocrisia, a culpa é minha. Por minha culpa e minha tão grande culpa que estamos como estamos em muita coisa. Não culpo os Governos mas sim em quem neles votou, logo culpo-me. Culpo o Estado Português que são todos os portugueses, logo culpo-me. Culpo todos os que não pediram facturas de todas as transacções realizadas e assim retirar impostos ao País, logo culpo-me. Culpo todos os que já pagaram serviços (mecânico automóvel por exemplo ou mestre de obras) premeditadamente ou por indicação do prestador de serviço, a poupar no IVA, logo culpo-me. Culpo todos os que compram produtos contrafeitos, logo culpo-me. Culpo os que aceitaram ser manipulados pelos poderosos da Europa, logo culpo-me.
Não é culpa minha a falta de resiliência, persistência, vontade e coragem. Não é culpa minha que se deixe existir em forte número de falências fraudulentas. Não é culpa minha que se deixe existir cidadãos não pagadores. Não é culpa minha que se dê crédito a criminosos. Não é culpa minha uma série de coisas. Sinto que luto contra a maré que é nada mais que a maioria dos portugueses.
Há salvação? Há Solução?
Como qualquer história ou filme de Hollywood, existe sempre solução e não é a Troika. A troika, nada mais é que mais um contributo na descaracterização de Portugal e dos Portugueses. Deixa-nos mais nas mãos dos poderosos europeus que um dia irão dominar na nossa banca e a totalidade do nosso querido País. Um problema que não tem solução é a morte. Se um outro problema não tiver solução, solucionado está. Caso contrário, existe sempre solução ou soluções. Temos é que as exigir a nós próprios e aos outros. Temos é que nos mentalizar que tudo tem um custo e que para tudo é preciso trabalhar. Temos de saber lidar bem com a autoridade, e exigir autoridade à mesma. Temos de saber respeitar a cadeia de comandos e saber que nela reside a injustiça. Temos de saber e aceitar que temos de fazer muitas coisas que não gostamos, mas temos de as fazer. Temos de reaprender a trabalhar, viver para o futuro e contribuir para toda uma sociedade. Temos de saber respeitar para sermos respeitados. Temos de votar e saber votar.
Por muito que trabalhe para tal, poderei nunca ganhar o euro milhões. O mesmo depende da sorte ou azar, que nada tem a ver com trabalho.
TEMOS SOBRETUDO DE NOS RESPONSABILIZAR E SABER EXIGIR A NÓS PRÓPRIOS.
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
O MEU 1º PROBLEMA DE 2011
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
SOU POSITIVISTA, PORQUE ACREDITO!
domingo, 5 de dezembro de 2010
Acusado de Negativismo?!
Hoje fiquei muito admirado e muito positivamente. Este fim-de-semana estive em Lisboa em trabalho e regressei hoje ao Porto (05 Dezembro). Dadas as condições atmosféricas optei por vir pela A8, de seguida A17 e por fim pela A1 de Aveiro até ao Porto (podia ter vindo pela A29 no final mas ficaria muito mais feliz se o fizesse). Vim pela A8 e A17 para evitar trânsito e poder fazer uma viagem mais tranquila. Depois de pagar a portagem da A17, 500 metros logo á frente passei por outra portagem mas era das novas colocadas nas SCUTS (Agora pagas) e adorei, sim, porque agora já tenho via verde e vai direitinho à minha conta bancária. Foi logo 1,00€ e até entrar na A1 passei por mais 4 portagens de 0,65€ + 0,65€ + 0,65€ + 0,25€ - no total foram 3.20€. Fixe, muito bom e fiquei feliz por fazer o nosso primeiro ministro mais 3,20€ feliz. Sim, feliz, tão feliz que não percebo como conseguem viver os lisboetas com os seus +-1.000KM não porteados... devem estar absolutamente infelizes e tristes... imaginem só se tivessem no IC19, A2, EIXO NORTE SUL, IC16, IC17, CRIL e A8 portagens como temos nós aqui na zona Norte, os milhões de € de felicidade que podiam dar ao nosso ministro superior que é tão bom e tão bem nos faz, tal como os anteriores, todos umas jóias de pessoas e bem formados que são. Estamos bem e no bom caminho, pagamos o justo. As obras públicas não custam assim tanto e nunca derrapam, o que acontece é o enorme altruísmo do governo em dar mais e pagar ainda mais justo. Os prémios dados são sempre justos e até acho pouco assim como concordo totalmente estar a passar agora pelas portagens e ser atendido por máquinas, sim máquinas, onde sou eu que faço tudo e no final falam comigo a desejar boa viagem (Feliz por ver a brisa a reduzir milhares de postos de trabalhos e ter mais lucros). Somos sempre dinâmicos e unimo-nos sempre em prol do país e da comunidade. Somos educadíssimos e com um grau cultural elevadíssimo. Somos muito bem instruídos e estamos preparados para qualquer adversidade. Choca-me os que falaram mal dos carros blindados que chegaram depois da cimeira da OTAN/NATO, não percebem nada... se chegassem antes, ficariam sujos daquela tinta vermelha espalhada pelos manifestantes pacifistas... dahhhh?!. Tantas coisas boas mais havia para dizer (escrever)...
Fixe pá, porreiro pá.