sexta-feira, 13 de agosto de 2010

MAIS PRINCÍPIOS

Perante a crónica de Paulo Oom na ediçao desta 5ª feira do Jornal I, edição nº395, onde dá uma série de dicas em como preparar os nossos filhos a enfrentar as adversidades e se tornarem resilientes. Afirma que "não podemos limitar ao curto prazo o que fazemos e dizemos(...)". Pena é que são tudo conceitos "utópicos" sem qualquer aplicabilidade imediata e a médio prazo. Isto porque somos um País inculto e mal educado, mal preparado para enfrentar a grande maioria dos problemas. Somos um povo sem regras e quando as há, não as quermos cumprir e não as cumprimos na sua maioria. Somos um País de pais que na sua maioria se resignaram a educar e descartaram-se dessa responsabilidade para as escolas que por sua vez deixaram de ter qualquer autoridade sobre os alunos. Para complicar as coisas, vão acabar os chumbos, pelo que cada vez mais as crianças vão estar menos aptas e menos capacitadas para enfrentar qualquer adversidade ou problema, logo tornar-se-ão não resilientes.

Na mesma edição do Jornal I e sobre o artigo de opinião de Inês Serra Lopes (Acusada e ilibada da violação do segredo de justiça no caso Freeport), quero dizer que lhe dou toda a razão, tanta a razão que me tem vindo a habituar e a demonstrar o que devia ser o verdadeiro jornalismo; directo, consiso e sem segundas ou terceiras intensões. Queria acrescentar uma frase final ao seu texto sobre o caso Freeport, se José Socrates se aclama insistentemente inocente, devia ter a mesma revolta pela verdade que teve Leonor Beleza quando acusada no caso dos hemofílicos. Devia exigir ser questionado e inquirido. É isso o que as pessoas honestas fazem, revoltam-se pela verdade.

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